PPGEO NUCLEAR ABRIRÁ CALENDÁRIO DE EVENTOS CASA VIVA-2022 EM MAIO
XIII SIEN/ENCOM também já está marcado e acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de agosto, voltando à forma presencial
A Casa Viva Eventos abrirá, em maio de 2022, seu calendário de eventos com a realização do 6º Seminário de Energia Nuclear – Aspectos Econômicos, Políticos e Ambientais (PPGEO NUCLEAR-UERJ), realizado em parceria com a UERJ e apoio/patrocínio da Eletronuclear e de outras empresas do setor de energia.
Marcado para os dias 25, 26 e 27 de maio, em modo presencial no Campus da UERJ com transmissão online simultânea, o PPGEO NUCLEAR-UERJ é uma iniciativa do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade para debater temas de interesse da sociedade, entre os quais as Mudanças Climáticas, Medicina Nuclear, Irradiação na Agricultura, Política Nuclear, Impacto Econômico das novas usinas, Angra 3 etc. O objetivo é promover a cooperação e Integração Universidade-Empresa, buscando a inovação tecnológica no setor nuclear e de energia de modo geral. O PPGEO NUCLEAR prevê ainda uma visita técnica à Central Nuclear de Angra dos Reis, caso não haja restrições das autoridades sanitárias por conta
da COVID-19.
XIII SIEN, oportunidades e negócios
O segundo evento do calendário Casa Viva será o XIII SIEN/ENCOM 2022, que também já está marcado para os dias 24, 25 e 26 de agosto, em modo presencial e online, no Rio de Janeiro. Este ano terá como tema central: “A Tecnologia Nuclear, Amiga do Clima, do Homem e do Planeta”.
Entre outros assuntos como a retomada de Angra 3, as novas usinas programadas no PDE 2031 e no PNE 2050 que, juntas, deverão acrescentar mais de 10 GW de potência de energia limpa e firme à Matriz elétrica brasileira, o evento vai analisar e debater o impacto das mudanças climáticas no cenário atual e na geração de energia e o papel da tecnologia nuclear na redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Com a retomada do evento em modo presencial, será realizada em paralelo a 6ª EXPONULEAR – Feira de Tecnologias e Soluções para o Setor de Energia.
Renováveis e Eficiência Energética
O calendário CASA VIVA-2022 prevê ainda a realização do 7º Seminário de Energias Renováveis e Eficiência Energética, marcado para 09 de novembro de 2022, também em modo presencial com transmissão online simultânea. O objetivo é debater tecnologias que permitam novas maneiras de utilizar de forma racional a energia disponível, bem como discutir novas fontes de geração, limpas e sustentáveis, como Hidrogênio, eólica, solar e biomassa.
Espaço de negócios
Empresas públicas e privadas do setor de energia, indústria, tecnologia, serviços e de outros segmentos ligados à indústria nuclear podem participar ativamente dos três eventos, compondo a grade de palestras, apoiando, patrocinando e/ou expondo soluções na 6ª Mostra de Ciência e Tecnologias, durante o PPGEO NUCLEAR, na UERJ, e na 6ª EXPONUCLEAR – Feira de Tecnologias e Soluções para o Setor Nuclear, que acontecerá em paralelo ao XIII SIEN.
O Patrocínio e/ou Apoio de Realização aos eventos, separadamente ou através de pacote, envolve cotas de participação pequenas e prevê a entrega de contrapartidas de divulgação da logomarca nas peças de comunicação e sinalização, Site, Facebook, banners de palco, cota de inscrições, certificados, participação nas feiras e exposições etc., além de divulgação via e-mail marketing exclusivo (15 mil nomes), release para a mídia impressa e eletrônica, redes sociais etc., conforme a categoria. Ainda permite a distribuição de material institucional nas pastas do evento, exibição de vídeos institucionais, slide show e outras ações de Marketing possíveis durante o evento.
Mais informações
Tel.: (55 21) 3301-3208 / 99699-1954
siennuclear@gmail.com/carlos.emmiliano@gmail.com
GOVERNO PRETENDE CONSTRUIR MAIS UMA USINA NUCLEAR ATÉ 2031
Anuncio foi feito no “Nuclear Innovation for a Net Zero World, na COP26
Depois incluir no PNE 2050 a construção de novas usinas nucleares para agregar mais 10 mil MW à matriz elétrica do País em 30 anos, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou a instalação de mais uma planta nuclear no Brasil nos próximos 10 anos. Oassunto já está na agenda do XIII Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN 2022), que acontecerá em agosto,
no Rio de Janeiro.
A indicação da nova usina vai constar do Plano Decenal de Energia (PDE) 2031, programa que serve de base para expansão da geração de energia elétrica no Brasil, e que será anunciado em fevereiro de 2022. O anuncio foi feiro pelo ministro em evento especial realizado durante a COP26 para discutir o papel da energia nuclear no processo de redução de emissões de gases do efeito estufa.
O Brasil participou do painel “Nuclear Innovation for a Net Zero World, organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Durante o encontro, o ministro reforçou os planos do país para a nuclear e destacou a importância dessa fonte no cumprimento de metas climáticas e ambientais.
E foi taxativo: “Nós consideramos que a energia nuclear foi, é e será essencial e fundamental para a transição energética. A fonte nuclear continuará sendo essencial não apenas para o nosso país, mas para todo o mundo, contribuindo para a descarbonização e a segurança energética. O mundo está enfrentando agora uma série de desafios no suprimento de energia. E a fonte nuclear tem um papel essencial nesse cenário”, concluiu Bento Albuquerque.
Construção de Angra 3
EMBPAR VAI FAZER APORTE DE R$ 3,5 BILHÕES PARA AS OBRAS DE ANGRA 3
A nova sócia sócia majoritária da Eletronuclear – a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), vai fazer um aporte de R$ 3,5 bilhões na conclusão das obras de Angra 3. Os recursos serão utilizados na retomada da construção da usina.
A decisão foi comunicada ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), que aprovou a modelagem da desestatização da Eletrobrás. O repasse dos recursos, já existentes no orçamento de 2021, deverá acontecer no início de janeiro, quando deve ser concluída a segregação entre a Eletrobrás e a Eletronuclear, segundo noticiou o Site Petronoitícias.
Na apresentação do CPPI desta semana, também ficou definido que a Eletrobrás realizará um aporte de R$ 1,4 bilhão, além de conversão de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital já existentes e equacionamento de dividendos pendentes. Também está prevista a assinatura de um Acordo de Investimento entre a Eletrobrás e a ENBPar que definirá as obrigações para participarem da captação de recursos para Angra 3.
“Esses atos e contratos, além de garantir a boa governança da Eletronuclear, permitirão que os investimentos públicos realizados no projeto de Angra 3 não sejam perdidos, mas se revertam em favor da sociedade brasileira”, explicou o Ministério de Minas e Energia através de em comunicado.
Central nuclear CNAA
ESTUDOS DO BNDES VÃO DEFINIR TARIFA DA ENERGIA GERADA PELA USINA ANGRA 3
Decisão já está aprovada pelo CNPE e terá de considerar a viabilidade econômico-financeira do empreendimento
O preço da energia elétrica produzida pela usina Angra 3 será resultante de estudos do BNDES, considerando a viabilidade econômico-financeira do empreendimento tendo em vista o custo de capital próprio de 8,88% ao ano, em termos reais. A decisão consta da resolução aprovada no último dia 20/10/2021 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que define as diretrizes para a formação do preço da nova planta nuclear.
A estipulação do valor da energia de Angra 3 também levará em conta os investimentos necessários para conclusão do empreendimento e o pagamento das dívidas novas e pré-existentes. Além disso, a resolução determinou que as reduções de custos decorrentes da existência de competição em contratações de fornecedores para conclusão da obra serão incorporadas e, assim, o preço da energia elétrica de Angra 3 poderá ser diminuído.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) será consultada durante esse processo e avaliará o impacto ao consumidor previamente à aprovação do preço. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a definição dessas diretrizes faz parte da preparação para o processo de capitalização da Eletrobrás.
Segundo afirmou o MME em nota, é preciso fazer uma reestruturação da empresa para manter a Eletronuclear e a Itaipu Binacional sob controle da União, conforme determina a Constituição. Acrescenta que “a medida constitui mais um vigoroso passo para conclusão do projeto de capitalização da Eletrobras, buscando a retomada do crescimento por meio de um ambiente de negócios atrativo, que trará investimentos e geração de emprego e renda para o País”.
Foto reunião do CNPE
Retomada de Angra 3, usos da tecnologia nuclear na indústria do petróleo, tratamento de efluentes e oportunidades de negócios na pauta do evento